Filhos da
Era Digital
Gustavo Neno Altman é tão
fanático por futebol que em seu aparelho dentário há um escudo do Corinthians
gravado. Aos 9 anos, joga bola com os amigos, é assinante de um jornal
esportivo, freqüenta estádios com o pai e tem um blog sobre futebol na
internet. Todos os dias, ele lê os cadernos esportivos e resume em seu blog as
notícias que o interessam. “Dá um trabalhão”, diz. “Mas não imagino minha vida
sem internet.” Gustavo faz parte de uma geração que nasceu com o computador em
casa: os “nativos digitais”. O termo foi cunhado pelo educador americano Marc
Prensky, autor do artigo “Digital natives, digital immigrants” (“Nativos
digitais, imigrantes digitais”), em que faz uma divisão entre aqueles que vêem
o computador como novidade e os que não imaginam a vida antes dele. O artigo,
de 2001, é um dos mais citados em publicações da área de educação, de acordo
com o Instituto para a Informação Científica dos Estados Unidos.
Antes do artigo de Prensky, não
havia um termo que definisse a geração que cresce imersa na tecnologia. Autor
do livro Digital Game-Based Learning (Aprendizagem Baseada em Jogos Digitais) e
criador de mais de cem games, ele afirma que as ferramentas eletrônicas são
como extensões do cérebro dessas crianças. Elas fazem amigos pela rede,
conhecem o mundo pelos buscadores, desenvolvem habilidades por meio de
videogames, criam páginas pessoais em fotologs, blogs e sites de
relacionamento. Além de navegar na internet, são capazes de operar outros
aparelhos eletrônicos com muita facilidade, como celulares, iPods, controles remotos
de DVD e TV, às vezes vários ao mesmo tempo. “Eles migram de um software para
outro, como se trocassem a gangorra pelo balanço”, afirmou Prensky a ÉPOCA. Os
“imigrantes”, de acordo com ele, são os que assistiram ao nascimento da
internet e se adaptaram a ela. Ainda se lembram das primeiras conexões, quando
a linha telefônica costumava cair, e normalmente não confiam na memória do
computador a ponto de dispensar o papel. Apesar de acessar a rede com
desenvoltura, os imigrantes preferem ler um artigo impresso. “É como mudar de
país. As pessoas ficam até íntimas com o novo idioma, mas não perdem o
sotaque.”
Os nativos digitais têm contato
com a tecnologia logo após o nascimento. Crianças com menos de 2 anos já se
sentem atraídas por vídeos e fotos digitais. A intimidade com o computador,
porém, costuma chegar aos 4 anos. Nessa idade, já deslizam o mouse olhando
apenas para o cursor na tela. Aos 5, reconhecem ícones, sabem como abrir um
software e começam a se interessar pelos primeiros jogos virtuais, como os de
associação ou de memória. Claro que, como em qualquer outra atividade, a
desenvoltura nas telas variará de criança para criança. Aos 7, é a hora do
primeiro grande marco tecnológico na vida dos nativos: eles criam um e-mail, a
identidade para quem navega no mundo virtual. Em pouco tempo, a criança é capaz
de “adicionar” – como se diz na linguagem da internet – uma série de amigos
virtuais em sites de relacionamento. Aos 6 anos, Maria Eduarda Inácio criou sua
página no Orkut antes mesmo de saber escrever o próprio nome. A pequena
catarinense queria ter um álbum de fotos digitais que pudesse ser visto na casa
da avó e das amigas. Em vez de um fotolog, Maria Eduarda pediu que a mãe
criasse uma página no Orkut para ela. Os pais já eram usuários do maior site de
relacionamento do Brasil. Maria Eduarda, hoje com 7 anos e quase alfabetizada,
se interessa por grupos de afinidade – ela participa de comunidades. A mãe,
Vanessa Cristina de Souza, de 23 anos, continua a escrever para ela no
computador. Em uma dessas comunidades, “Duda não! Maria Eduarda”, a menina se
agregou a outras 1.232 Marias Eduardas que, como ela, não gostam de ter o nome
abreviado. Maria Eduarda também brinca de boneca no computador. Ela prefere a
boneca virtual porque, segundo ela, “a de verdade não tem um guarda-roupa cheio
de roupas cor-de-rosa e brilho – iguais às da Barbie”. A psicóloga Rosa Maria
Farah, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática (NPPI), da PUC de
São Paulo, afirma que é bom a mãe estar sempre com a menina no computador, como
é o caso de Maria Eduarda. “Nessa idade, é preciso ter cuidado em apresentar à
criança não mais do que ela está preparada para receber.” Rosa Maria é uma das
autoras do recém-lançado livro Relacionamentos na Era Digital (ed. Giz Editorial),
uma coletânea de artigos de psicólogos. Eles foram unânimes em dizer que essa
nova geração articula idéias de forma mais rápida e abandonou a lógica linear,
com começo, meio e fim.
No Brasil, de acordo com uma
pesquisa do Ibope/NetRatings de fevereiro, dos 32,1 milhões de internautas
brasileiros, 1,35 milhão são crianças na faixa entre 6 e 11 anos. Nos últimos
dois anos, esse número cresceu em 462 mil, e a tendência é que aumente muito,
com a entrada de novos nativos digitais nessa estatística. Nos Estados Unidos,
cerca de 90% da população entre 2 e 15 anos usa computadores. Os educadores
dizem que não há mais como o PC não fazer parte do cotidiano dessa garotada.
Eles afirmam que tantos os jogos lúdicos quanto os softwares educacionais podem
ser benéficos, porque auxiliam no raciocínio e, conseqüentemente, na evolução
mental. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos
Estados Unidos, publicaram no ano passado um estudo com alunos de escolas
públicas americanas no qual concluem que o rendimento escolar dos alunos que
usam computadores para pesquisas e jogos educativos subiu de 72% para 79%. No
Brasil, a professora Maria Teresa Freitas, coordenadora do Grupo de Pesquisa e
Linguagem da Universidade Federal de Juiz de Fora, que estuda a escrita dos
adolescentes na internet, afirma que eles “lêem e estudam mais com a rede”.
Para ela, os blogs, os diários virtuais, também são boas ferramentas para a
escrita. A professora afirma que as conversas nos chats – espaço para os papos
virtuais – contribuem para o pensamento crítico e ajudam a desenvolver uma
melhor argumentação. Quando s as crianças discutem um livro ou uma música pelo
chat, são obrigadas a pensar no assunto e explicá-lo de forma rápida. Segundo
pesquisa do Centro de Integração Empresa-Escola, 64,8% dos alunos do ensino
médio usam a rede para ler e-mails, 64,1% para trabalhos escolares e 57% têm
página no Orkut. A menina Jade Souza, de 9 anos, está entre as crianças que
usam a internet para fazer lições de casa. Recentemente, ela aprendeu sobre
reciclagem, quando fazia uma pesquisa sobre esse tema na rede. “Descobri que a
natureza está sofrendo muito por causa do lixo”, diz Jade. Depois da
descoberta, ela pediu à mãe que evitasse sacolas de plástico e fizesse a
reciclagem das embalagens de leite e iogurte.
As pesquisas com resultados
positivos não significam que a internet seja uma solução mágica para as
dificuldades escolares das crianças. Nem que seja adequado privilegiar o mundo
virtual em detrimento do aprendizado tradicional. Hoje as crianças são
alfabetizadas, ao mesmo tempo, na linguagem digital e na analógica. Na rede, os
nativos digitais se comunicam com uma linguagem própria, derivada do português
e repleta de gírias e abreviações, como o “naum” que significa não. Na hora de
fazer tarefas ou exames escolares, as crianças entrevistadas por ÉPOCA
admitiram adotar, às vezes, as abreviações usadas na internet, como pq em vez
de porque, nas provas escolares. Todas disseram, porém, que os professores não
aceitam essas abreviações. Mas não foi só a linguagem que mudou. De acordo com
um estudo publicado em agosto deste ano pelo Berkman Center for Internet &
Society, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, as novas tecnologias
modificaram a maneira como as crianças aprendem. Na época dos “imigrantes”, a
lógica era ter começo, meio e fim, porque era assim que as informações chegavam
aos pequenos leitores de enciclopédias e livros didáticos. Não mais. Como hoje
a principal fonte de informação é a internet, os assuntos nunca estão isolados,
e sim ligados a temas correlatos. Cabe ao nativo digital escolher quando
termina sua busca.
A internet é cheia de
hiperlinks, as janelas sem fim. Um site remete a outro, e assim sucessivamente.
Ao contrário do que alguns educadores pensavam, as crianças fascinadas com o
mundo virtual não se perdem nos sites de buscas. “Os nativos não se surpreendem
com a imensidão da rede. Eles sabem que ela é quase infinita e, por isso, não
abrem o espectro mais do que precisam”, diz Agnaldo Arroio, do Departamento de
Ensino e Formação de Professores da USP. Junto com a facilidade de lidar com
vários aparelhos eletrônicos ao mesmo tempo, a relação com o computador
transforma a mente das crianças. “O reflexo disso é um cérebro cheio de
conexões, ativado por várias partes que realizam tarefas aparentemente
simples”, diz Geraldo Possendoro, especialista em Neurociências e Comportamento
da Universidade Federal de São Paulo. Um dos maiores impactos no modo de pensar
são os videogames. Neles, “o fator mais importante na hora de responder é a
velocidade”, diz Possendoro. Para não perder o jogo, a criança precisa ser
rápida na avaliação das opções que tem e tomar uma decisão certeira. Se bobeia,
perde o jogo. Essa análise instantânea das informações faz com que ela
desenvolva maior capacidade cognitiva. Mas a velocidade carrega um efeito
potencialmente ruim, de acordo com Claudemir Viana, do Laboratório de Pesquisa
sobre Criança, Imaginário e Televisão da Universidade de São Paulo. “Elas podem
perder a reflexão”, diz. As crianças também se tornaram mais sintéticas. De
certa forma, impacientes com quem não tem as mesmas habilidades que elas na
internet. “A garotada não consegue entender como a gente faz o caminho mais
longo em vez de usar os atalhos”, diz Arroio, da USP. Eles têm dificuldades
para assimilar a tecnologia superada. “O sistema operacional DOS, o primeiro
usado em computadores domésticos pelos “imigrantes”, soa como um
bicho-de-sete-cabeças para eles”, afirma Marc Prensky.
A internet tem um papel
diferente para meninos e meninas na pré-adolescência. Aos 10 anos, as meninas
já estão interessadas em conhecer outras crianças, enquanto os meninos dão
prioridade aos jogos competitivos. “Elas vão para os blogs e eles para os
games”, diz a psicóloga Andréa Jotta Ribeiro, da PUC-SP, que estuda a relação
de crianças com as novas mídias. Quando entram na internet, a rede passa a ser
um dos principais canais onde eles buscam aceitação. Nas comunidades, devido às
afinidades cibernéticas, os nativos digitais se relacionam com garotos de
outros países, tendo acesso a outras culturas e costumes. Foi o que aconteceu
com Guilherme Moura Ignácio, de 9 anos. Logo que foi alfabetizado, ele criou um
endereço eletrônico no Google e passou a usar o Messenger. Hoje, Guilherme faz
amigos estrangeiros, mesmo sem falar o idioma deles. “Eu ainda não sei falar
inglês. Mas, no jogo, a gente não precisa saber a língua do outro para se
entender”, afirma. Guilherme entra em sites internacionais à procura de vídeos
que dão dicas para “capturar personagens”, como os do desenho animado Pokémon.
Ele às vezes pede ajuda ao irmão, Frederico, de 11 anos, fã do videogame Wii e
de literatura juvenil com temas mitológicos. “Hoje as crianças não ligam para a
distância geográfica. Na verdade, elas não suportam a barreira digital”, diz
Pierre Lévy, filósofo e pesquisador na área de inteligência coletiva na
Universidade de Ottawa, no Canadá. Autor de uma dezena de livros sobre o mundo
virtual e consultor de vários governos sobre cibernética, ele afirma que “para
as crianças estar no mundo é estar conectado. E isso dá uma sensação de
tranqüilidade”.
Se no mundo real os grupos só
se formam depois da empatia e da amizade, no virtual os meninos e meninas
primeiro optam por integrar a mesma comunidade, e só depois passam a se
conhecer melhor. Para os nativos, a rede é o meio de comunicação mais usado,
seja com o pai e a mãe, seja com crianças desconhecidas, como eventuais
parceiros de videogame. Será saudável uma criança ter esses relacionamentos
virtuais? Dá para confiar num amigo se você nunca o viu? As comunidades são
infinitas e se ampliam à medida que aumentam os interesses das crianças. Elas
estão numa idade em que desejam fazer parte das turmas, ser aceitas. O
pesquisador canadense Lévy afirma que uma criança de 12 anos chega a ter mais
de 200 amigos em sites de relacionamento. Ele alerta sobre o fato de que cerca
de 30% delas não conhecem a verdadeira identidade desse amigo. Lévy acredita
que manter relações virtuais “é inevitável no mundo digital”. Isso não pode ser
considerado bom ou ruim. “Tudo vai depender da forma como acontece na vida
desses garotos”, diz. Algumas crianças encontram na internet o ambiente
perfeito para novas experiências. Pode ser uma primeira declaração de amor,
falar sobre o primeiro beijo ou escrever mensagens bonitas para conquistar o
garoto ou a garota. Na rede, fora da vista do outro, é comum que as crianças
consigam dizer o que não têm coragem de declarar pessoalmente.
Uma preocupação constante dos
pais são os sites de pornografia e os pedófilos que conseguem se infiltrar nas
comunidades, às vezes se passando por crianças. O Instituto WCF-Brasil
(Childhood Brasil), patrocinado pela rainha Silvia, da Suécia, acaba de lançar
a cartilha Navegar com Segurança, que orienta os pais sobre como evitar que
seus filhos caiam na rede da pedofilia. A brochura, que está sendo lançada em
todo o país, faz parte da campanha Só um Adulto Identifica um Pedófilo. Pais,
Saibam o Que seus Filhos Andam Vendo na Internet. Os educadores recomendam a
supervisão intensiva das crianças. “Eles podem procurar a s palavra leão e
aparecer um site de pornografia”, diz o educador Júlio Groppa Aquino, da
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Pais que não têm como
acompanhar de perto o acesso de seus filhos à internet devem estabelecer regras
claras para o uso do computador (leia o quadro). O Manual da Criança
Tecnológica, da organização não-governamental nova-iorquina Center for Children
and Technology (Centro para Crianças e Tecnologia), recomenda que os pequenos internautas
não fiquem mais de duas horas em frente a um computador.
O pediatra Fábio Ancona Lopez
afirma que uma maneira de fiscalizar melhor o filho é deixar o computador em
uma área de acesso em comum, e não no quarto da criança. Isabella Marti, de 7
anos, usa o computador que está no escritório dos pais, e apenas uma hora por
dia. O pediatra também faz outro alerta. Ele diz que alguns pais usam o
computador como a babá eletrônica do século XXI, como antes era feito com a
televisão. Para manter a criança ocupada, pai e mãe incentivam o uso da
internet. Isso pode gerar o vício no computador, que leva a criança a
substituir as relações de carne e osso pelas virtuais. “É bom ficar de olho se
a criança passa a se interessar mais pelo amiguinho virtual que pela turma da
escola ou da rua”, diz Ancona Lopez. Estimulá-la a participar de atividades em
grupo, como esportes coletivos, pode ajudar a impedir a solidão cibernética. “A
rede também é um dos espaços para a solidão. Muitas vezes a navegação é uma
fuga da realidade”, diz Andréa, da PUC.
Como toda grande inovação
tecnológica, a revolução digital traz seus riscos, junto com o imenso potencial
transformador. Para os imigrantes digitais, a velocidade das mudanças pode ser
assustadora. Os que são pais enfrentam um desafio adicional. Mesmo sem dominar
o mundo novo, devem servir de bússola para os navegantes mirins.
Publicado na Época da semana do
dia 10 de setembro
REFLEXÕES SOBRE O TEXTO
O presente texto retrata os
filhos da era digital que perpassa por transformações tecnológicas ao longos
dos anos. Na era digital onde as pessoas já nascem dentro das tecnologias
surgem os “nativos digitais” que desde da infância obtém contato com as
tecnologias da Informação e Comunicação facilitando assim seu contato com o
mundo virtual, enquanto que os “imigrantes digitais” são aqueles que necessitam
adaptar-se ao novo, a uma nova ferramenta que veio ao mundo para diversas
formas trazendo assim impactos positivos e negativos para a sociedade de uma
forma geral.
O grande questionamento nos faz pensar
sobre como o uso da internet poderá transformar a aprendizagem, pois quando
esta se faz de forma construtiva facilitará a milhares de pessoas que as inserirem sob o uso da internet, mas quando a internet implica em contrapontos
negativos no sentido de influenciar a pensar de forma violenta ou simplesmente
mudar seu comportamento pelo fato da internet propor de que ou quais formas
devemos agir mediante a algum acontecimento, deveremos ter bastante cuidado
para que os pensamentos e influencias negativas não venham inteferir nos modos
de pensar, falar e agir. Para que o comportamento cognitivo não venha sofrer
alterações e não venha cometer atitudes ou ações dos quais no futuro possa se
arrepender.
Os “nativos digitais” detém de
praticamente todos os conhecimentos sobre o uso da TIC’s desde cedo, e isto
permite que estes consigam assimilar de maneira mais rápida e prática no
sentido que terá mais curiosidade em aprender a lidar com diversos softwares,
interfaces, diversas tecnologias como: email. Chat, facebook, blog criando
assim diversas formas de conhecer algo, postar, fazer amizades com pessoas de
vários lugares sem se importar com a distancia geográfica, criar comunidades
virtuais, poder pesquisar, postar suas próprias produções, sendo autores do seu
próprio fazer, enfim tudo será mais fácil para que já está conectado
virtualmente. E o que mais chama atenção é que percebe-se que a internet é
imprescindível para algumas pessoas citadas no texto, pois é como se fosse algo
que não pudesse faltar em sua vida.
Os “imigrantes digitais” nasceram
em uma era em que é preciso um processo de adaptação para que se venha
acostumar-se e aprender a manusear as tecnologias existentes em nosso
cotidiano. Portanto faz-se necessário que as pessoas incluam-se digitalmente não
apenas para conhecer as TIC’s, mas para
saber o que fazer com elas, como usá-las no momento certo incluindo em sua vida
a alfabetização digital no âmbito de aplicar o uso das mídias de maneira clara
e necessária.
Nos casos citados acima observamos variados exemplos de
experiências com relação ao uso da internet com crianças de diversas faixas
etárias, cada um contando seu relato e mostrando a importância do uso da
internet em sua vida, e retratando a postagem de fotos, jogo de vídeo-games,
bonecas virtuais e até mesmo muitos deles trocam as pessoas humanas por amigos
ou namorados virtuais que nuca viram pessoalmente, passando a imagem de vicio
virtual, podendo muitas das vezes teclar com pedofilos ou redes proibidas
influenciando de forma negativa a si próprio ou a aquele que estão com eles.
Em nossa prática pedagógica algumas pessoas ainda não estão
interligadas ao uso da internet, ou tem acesso fácil as tecnologias, ou as
vezes não tem tempo para dedicar-se a conhecer as ferramentas necessárias para
as praticas pedagógicas. Um professor ao manusar as TIC’s necessita de cursos
de capacitação continuada para que estes lhe dê o suporte e confiança daquilo
que está sendo apreendido e assimilado durante o processo, para assim
aplica-las em prática. Os usuários necessitam informar-se primeiramente da
importância da internet, das tecnologias, procurar observar em que estas
poderão ajuda-los para assim usufruírem destes recursos para o ensino e
aprendizagem.
Então faz-se necessário que você
enquanto leitor reflita que as mídias poderão influenciar se não soubermos ter
o controle daquilo que obtemos em nossa visão, abstraindo apenas aquilo que é
necessário e importante para o nosso futuro. Não devemos deixar também que o
medo de conhecermos as tecnologias possam criar um bloqueio, pois estas veio
como uma ferramenta para facilitar o ensino e aprendizagem se soubermos tira
proveito de forma satisfatória sem prejudicar outras pessoas, mas para nos
ajudarmos e trazer contribuições para as outras pessoas que necessitam.
POSTADO POR: ANA PAULA LOPES
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