MESA REDONDA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES: DESAFIOS E PERSPECTIVAS DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM ALAGOAS 

       Esta mesa foi composta por 3 professoras: Valéria Campos Cavalcanti representou o Cesmac e mostrou em seus slides as estruturas dos cursos; no total são 1100 alunos tendo como objetivo destinar a formação continuada anualmente para ampliação dos conhecimentos dos professores onde após ser realizado permitirão que estes atuem de forma qualificada favorecendo aos discentes uma leitura de mundo através de palestras, projetos; o PDI da instituição é observado e avaliado de forma continua. O curso de pedagogia tirou nota 4 no ENADE, onde busca agregar teoria e prática e conta com o projeto CRESCER que atende a comunidade; o Cesmac  possui de cursos de programas de iniciação cientifica, estágios, atividades complementares, cursos de extensão.

         Ana Cristina Cavalcanti falou extremamente bem e representou o IFAL na modalidade à distância que fora iniciado desde de 2007 e nos cursos das Licenciaturas foi no ano de 2009, posteriormente veio a modalidade presencial. A EAD no IFAL  busca oportunizar um aprendizado independentemente por intermédio das ferramentas Internet, Wiki, Fórum  Chat, onde professores e alunos ficam separados espacialmente através da plataforma Moodle e não há um horário fixo e rígido para estudar, pois propõe autonomia, flexibilidade e auto-aprendizagem. O sistema está amparado pela lei; existem 8 polos e 1 na Bahia e as Licenciaturas são nas cidades de Alagoas onde busca dos professores integrar conhecimentos científicos  didático-pedagógico da disciplina de Letras, Português e Ciências Biológicas; possui 3400 h/a e foi avaliado com o conceito 4, tendo como metodologia para o acesso por meio do vestibular semi-presencial, polos de apoio, 70% das aulas está inserida dentro dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem e depois é marcado um encontro com seus alunos; as avaliações é presencial no final de cada atividade curricular; Para os estágios faz-se necessário a observação do objetos de estudo e é realizada a partir do 5° período, onde possibilita o aluno fazer seu Tcc individual ou em dupla e oferta atividades de pesquisa como: PIBID ou extensão GENTELLI que é formado por alunos da São José da Laje no polo presencial. O instituto tem como eventos; IV Hipertexto-UFPE ( alunos da Laje ), Simpósio de Recife ( Seminário de Pesquisa e Linguagem ), Workshop, aulas de campo dentro dos laboratório que estão inseridos dentro dos polos e quando este polo não possui instrumentos ou laboratório então os professores os levam para o polo de Maceió, visitas técnicas dentre outros.  

        Adriana Cavalcanti representou a formação do professor da EJA em Maceió -AL: um dialogo entre a Universidade-Escola e mostrou em seu slides o PIBIC do observatório: o "entrelaçamento" de pesquisa       ( leitura e formação de leitura) tendo como objetivo construir diagnostico nas escolas investigada sobre as práticas de leitura dentro das salas de alfabetização da Eja, onde a Universidade vai até a escola e busca informar-se sobre este processo de leitura em Eja com o intuito de contribuir para a formação de professores e tem a proposta de criar dialogo sobre a pesquisa-formação, tendo como investigação natureza qualitativa do tipo colaborativa. Como proposta metodológica requer a observação da prática docente, sessões de reflexos sobre a aula e estudo, tendo como foco de pesquisa: e escolas municipais, 2 escolas estaduais, com cerca de 120 alunos e oportunizam os professores a ganharem bolsa da CAPES no âmbito de estimular o professor em renovar sua prática docente, uma vez que alguns professores baseiam-se em uma metodologia tradicional, permitindo assim a construção de saberes através de ações reflexivas para uma reconstrução metodologica em sala de aula, onde possa existir dialogo construtivo, circulação de informações, onde depois seria feito feedback de todo o processo ocorrido, pensando em mudanças, sendo positivo, estimulador de mudar suas práticas de leituras. Enfim deve-se feito um diagnóstico, onde a si proprio deveria ser perguntado: O que os alunos acham das minhas aulas hoje? O que poderia ser feito para melhorar? Onde poderia buscar recursos? Quem poderia me ajudar? Essa são algumas perguntas que poderiam perpassar em nossos pensamentos para construir uma educação de qualidade. Nas escolas onde está ministrado essa pesquisa é observado que os professores trazem para a sala de aula diversos gêneros textuais como: Contos, Fábulas, Crônicas, mas o grande problema detectado é como trabalhar esse materiais tão ricos, uma vez que não são todas as escolas que dispões de máquina de xerox e isto dificulta cada vez mais a arte de inovar na educação. Além do mais também os professores ao colocarem um texto na sala, apenas pedia que seus alunos lessem sem ao menos abrir um espaço para uma socialização de conhecimentos; jamais um professor deve aplicar um texto, atividade qualquer sem preparar o objetivo que se quer alcançar a partir daqueles recursos.

       O que se pode concluir é que a educação está avançando aos poucos, através de pessoas preocupadas com a realidade da leitura e até mesmo da escrita, pois o Brasil precisa evoluir para preparar profissionais de qualidade.,